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Resgate do FGTS: educadora financeira orienta o que fazer com esse valor

Por: Seu Futuro Vale Mais

Em breve, será divulgado o calendário de saques de contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A renda extra vem em boa hora, mas é preciso cuidado para não colocar em risco a reserva financeira construída após meses – ou anos – de trabalho, e acordo com a educadora financeira da DSOP Goiânia, Dayane Godinho.

“O saque do FGTS gera uma expectativa parecida com a da chegar do 13º salário, de que se trata de uma renda extra completamente disponível para consumo – o que pode ser perigoso para as finanças. É preciso conhecer a verdadeira situação financeira antes de definir como gastar esse valor, considerando se está endividado, inadimplente, equilibrado financeiramente ou é investidor”, oriente Dayane Godinho.

Confira abaixo as orientações para que está em situação de inadimplência, de equilíbrio financeiro e também para quem já tem o hábito de investir.


Se você está inadimplente:
Caso o valor resgatado seja suficiente para quitar alguma dívida em atraso totalmente, é interessante agir dessa forma. Mesmo assim, é válido negociar e conseguir descontos, diminuindo parte da dívida, para então fazer o pagamento à vista. Por outro lado, se não for para quitar 100% da dívida, avalie a opção de investir o valor para ter força para negociar no futuro.

De uma forma ou de outra, o principal a ser feito nessa situação delicada é se educar financeiramente, ou seja, mudar seu comportamente para não mais retornar à inadimplência. O primeiro passo é olhar para a situação de forma honesta e levantar todos os números, traçando um planejamento para renegociar a dívida – agora ou no futuro – em parcelas que respeitem o orçamento mensal.

Se você está em situação equilibrada ou é um investidor:
Ainda não ter um objetivo estabelecido para o uso dessa renda extra é preocupante, pois na ausência de uma meta, o valor pode acabar sendo utilizado em compras supérfluas e de pouca importância, ao invés de contribuir para a conquista de um sonho. Cada pessoa deve ter no mínimo três: um de curto prazo (a ser realizado em um ano), outro de médio prazo (entre um e dez anos) e outro de longo prazo (a ser realizado a partir de 10 anos).

Tanto na situação de equilibrado ou de investidor, é orientável fazer o saque as contas inativas assim que possível e aplicar o valor em investimentos como poupança, CDB ou Tesouro Direto, entre outras, que rendam mais que o FGTS. A modalidade escolhida precisa corresponder ao prazo em que se deseja realizar o sonho, tendo em vista a possibilidade de resgatá-lo no momento desejado sem perder rendimentos.

Fonte: DSOP Educação Financeira

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