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Dolarizar carteira de investimentos pode ajudar a minimizar perdas na bolsa

Em meio às oscilações do mercado financeiro, cabe ao investidor definir estratégias para proteger o patrimônio e minimizar a possibilidade de perdas.

A diversificação da carteira de investimentos é a principal recomendação dos especialistas financeiros e pode ser realizada através da “dolarização”.

Dolarizar a carteira de investimentos significa alocar parte dos recursos financeiros em ativos denominados em dólar, com o propósito de conquistar maior estabilidade em períodos de turbulência econômica.

O dólar é considerado uma moeda forte e resiliente, o que aumenta a segurança dos investidores.

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a principal vantagem da estratégia é que o patrimônio fica exposto a influências diferentes daquelas que abrangem o mercado nacional.

Dessa forma, a diversificação dos investimentos para além das fronteiras geográficas ajuda a diluir os riscos, garantindo maior equilíbrio dos resultados da carteira.

Na prática, a dolarização não significa abrir mão de investimentos locais, mas sim adicionar ativos internacionais que performam em dólar.

Conheça as alternativas

A Anbima destaca que, entre as alternativas para investir no exterior, estão os fundos de investimentos, os fundos de índice (ETFs) e os brazilian depositary receipts (BDRs). 

A Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) explica que os fundos de investimentos reúnem o patrimônio financeiro de diferentes investidores, chamados de cotistas. A gestão define a composição do fundo e as estratégias para a sua administração.

Os ETFs são um tipo de fundo que mantém a rentabilidade dos ativos atreladas a um índice determinado. Na avaliação da Abefin, esse é um dos investimentos mais seguros oferecidos na bolsa de valores e, por isso, pode ser a porta de entrada para o investidor ingressar na renda variável.

Já os BDRs são certificados de depósitos lastreados em investimentos internacionais. Eles são emitidos e negociados no Brasil, mas representam empresas listadas em bolsas de valores internacionais.

Orientação profissional

Antes de escolher em qual ativo investir, a Anbima recomenda estudar os produtos financeiros e suas características, como rentabilidade, segurança e liquidez.

Para entender a dinâmica das operações do mercado financeiro e saber qual o melhor ativo para dolarizar a carteira, o investidor pode recorrer ao auxílio de profissionais que atuam no setor.

Mas, para isso, é preciso compreender as diferenças entre o que é agente autônomo, consultor de investimentos e gestor de fundos, a fim de saber qual deles poderá esclarecer determinada dúvida. 

O agente autônomo de investimentos é um profissional vinculado a alguma corretora e, por isso, é a pessoa mais qualificada para esclarecer dúvidas sobre os produtos financeiros comercializados por ela. 

O consultor de investimentos atua por conta própria, orientando os investidores para a tomada de decisões alinhadas com o seu perfil e os seus interesses. Já o gestor de fundos é o responsável por administrar um fundo de investimento.

É ele quem define os ativos que irão compor o fundo e as estratégias para ampliar a rentabilidade e reduzir os riscos. 

Motivos para dolarizar a carteira

A estabilidade do dólar o tornou uma referência global. Quando a economia de um país enfrenta um momento de retração, a tendência é que a moeda local passe por um processo de desvalorização frente ao dólar. Diante desse contexto, os ativos dolarizados tornam-se mais rentáveis e são capazes de amenizar os impactos negativos da retração econômica para o investidor. 

Outra vantagem da dolarização da carteira é a proteção contra alta da inflação. Na prática, quando o índice inflacionário sobe e a moeda local desvaloriza, o poder de compra da população reduz. No entanto, o patrimônio investido em dólar fica protegido desse processo.

Além disso, dolarizar a carteira significa ter acesso a outros mercados e setores, expandindo os investimentos para áreas que não seriam tão acessíveis em outras moedas.

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