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Casa própria: 8 passos para sair do aluguel

Por: Revista Capital Econômico

A casa própria é o sonho de muitos brasileiros.

Mas, para realizar o caminho não é tão simples, é preciso avaliar muitos pontos, dentre os quais a situação financeira atual e definir qual o valor poderá investir mensalmente e a forma que irá adquirir.

A principal orientação é reduzir gastos e poupar um valor predeterminado todos os meses.

Em alguns anos, conseguirá comprar a casa à vista e não pagar juros.

É preciso entender que, com o dinheiro aplicado, os juros trabalham a seu favor, enquanto no financiamento, se paga juros.

Entretanto, sabemos que pagar à vista é a realidade de uma minoria.

Hoje a alternativa que mais vem conquistando os brasileiros para aquisição de imóveis é o financiamento, que é uma opção de compra interessante, entretanto,  ao comprar uma casa financiada, é preciso ter ciência de que se firmará um compromisso mensal.

Segundo especialista, a orientação  para poupar é fazer uma estimativa dos gastos totais, avaliar quanto falta para atingir o montante e diagnosticar quanto pode ser guardado por mês para dar conta das despesas.

Também é fundamental ter em mente que, escolhendo essa modalidade, se estará contraindo uma dívida de valor, que deverá ser honrada mensalmente.

Além disso, é importante saber que existem os juros que, somados ao longo do contrato, podem significar o pagamento de até duas ou três casas.

Se o valor do aluguel for igual ao da parcela do financiamento, ótima iniciativa é deixar de pagar esse valor sem retorno futuro para pagar a prestação de algo que será seu.

Uma alternativa para quem não tem urgência em mudar e tem disponibilidade de uma verba de investimento mensal é o consórcio.

Neste caso, se pagará menos e, se tiver sorte, poderá ser sorteado e ganhar a casa rapidamente, além de também poder economizar para dar um lance.

Veja 8 passos para comprar a casa própria:

1 – Reúna a família e converse sobre este tema, definindo o lugar, valor e as reais condições que se encontram;

2- Ponto a ser levando em conta é o custo de vida da região em que irá mudar, que pode ser mais alto que o atual. Também considere os gastos com transporte;

3 – Analise o valor do aluguel que está pagando e se for o mesmo valor da prestação de um financiamento, poderá ser uma opção financiar o imóvel;

4- O melhor caminho é poupar parte do que ganha, portanto faça uma simulação em qualquer banco de quanto custaria a prestação deste imóvel e comece a guardar em um investimento conservador como poupança, CDB ou tesouro direto;

5- Lembre-se que o financiamento de um imóvel é considerada dívida de valor, por isso deve ser protegida e garantida, uma prioridade frente as demais despesas mensais;

6- Tenha sempre uma reserva estratégica, para que em uma eventualidade não deixe de honrar este importante compromisso;

7- Caso não esteja conseguindo pagar a prestação da casa própria é preciso rever imediatamente os gastos, em especial as pequenas despesas, que somadas podem levar uma família ao desequilíbrio financeiro;

8- Nunca se esqueça que um novo imóvel demanda novos custos, como mobiliário novo, condomínio, taxas de transferência, etc.

Sobre o especialista

Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista.

É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira.

Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira

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