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Empréstimo pessoal para negativado: é possível? Vale a pena?

É possível conseguir empréstimo pessoal estando negativado? Saiba quando vale a pena, quais são os riscos e como evitar armadilhas.

Conseguir um empréstimo pessoal quando se está negativado pode parecer uma tarefa impossível, mas o mercado financeiro vem oferecendo alternativas específicas para quem enfrenta esse tipo de dificuldade. No entanto, especialistas alertam: é preciso ter cautela e planejamento para não agravar ainda mais a situação financeira.

Estar negativado significa ter o nome incluído em cadastros de inadimplência como SPC ou Serasa, o que geralmente limita o acesso ao crédito tradicional. Ainda assim, algumas instituições financeiras oferecem empréstimos pessoais para negativados, muitas vezes com juros mais altos e condições especiais de contratação.

É possível conseguir crédito estando negativado?

Sim. De acordo com o educador financeiro Reinaldo Domingos, é possível obter crédito mesmo com restrições no nome, mas é fundamental entender as condições envolvidas.

“Instituições costumam compensar o risco da inadimplência cobrando juros bem mais elevados. O consumidor precisa avaliar se esse empréstimo realmente resolverá o problema ou apenas aumentará o endividamento”, afirma.

Entre as principais opções disponíveis para negativados estão:

  • Empréstimo com garantia (de imóvel, veículo ou FGTS);
  • Empréstimo consignado (para aposentados, pensionistas e servidores públicos);
  • Fintechs e bancos digitais, que têm políticas mais flexíveis para análise de crédito;
  • Empréstimo entre pessoas (P2P), realizado por meio de plataformas que conectam credores e tomadores.

Quando vale a pena?

Um empréstimo para negativado pode ser uma alternativa viável em casos emergenciais ou para quitar dívidas com juros mais altos, como cartão de crédito e cheque especial. Nesses casos, é essencial fazer uma troca consciente de dívidas, reduzindo o impacto dos encargos financeiros no orçamento mensal.

“Se o empréstimo servir para unificar dívidas caras e facilitar o pagamento, pode ser útil. Mas é necessário ter disciplina para não voltar a se endividar”, alerta a economista Thaís Oliveira.

Cuidados ao contratar

Antes de fechar qualquer contrato, é importante:

  • Pesquisar taxas de juros em diferentes instituições;
  • Simular o valor total a ser pago, considerando todas as parcelas;
  • Evitar empresas que exigem pagamentos antecipados para liberar o crédito — isso é um sinal clássico de golpe;
  • Verificar se a instituição é autorizada pelo Banco Central.

Além disso, o consumidor deve buscar educação financeira e tentar reorganizar o orçamento antes de recorrer a novas dívidas.

Alternativas ao empréstimo

Se o objetivo é sair da inadimplência, vale considerar:

  • Consultar programas como o Desenrola Brasil, que facilitam a renegociação de débitos com condições especiais.
  • Renegociar diretamente com os credores atuais;
  • Participar de feirões de negociação de dívidas;

Fonte: BR104

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