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Cinco opções de investimentos para pequenos empreendedores

Mercado financeiro oferece opções que podem fazer a diferença para quem trabalha por conta própria.

Pequenos empreendedores buscam a estabilidade financeira para seus negócios, e uma das formas de concretizar o objetivo é investir para o crescimento da própria empresa. De acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os pequenos negócios geram 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e desempenham um papel importante para o desenvolvimento econômico do país. 

Os investimentos de renda fixa são opções que podem ser consideradas quando quem investe prioriza segurança e estabilidade. Já os investimentos de renda variável podem oportunizar retornos financeiros maiores, mas oferecem mais riscos, conforme informações da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). 

Muitas vezes, os empreendedores e profissionais autônomos buscam uma forma de criar uma reserva financeira que ofereça tranquilidade para o próprio negócio, assegurando os recursos necessários para garantir as atividades, mesmo em cenários adversos, e as possibilidades de crescimento.

Há diferentes opções de investimento que podem contribuir para o desenvolvimento de uma empresa. Conhecer as características desses produtos financeiros é a sugestão da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) para qualquer pessoa que deseja começar a investir.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma opção de investimento em títulos públicos. É considerado uma das alternativas mais seguras de aplicação em renda fixa, pois trata-se de um programa criado pelo Governo Federal que facilita a negociação dos títulos de crédito, de forma simples e digital.

Na prática, funciona de maneira muito parecida com um empréstimo: o empreendedor pode aplicar o dinheiro, que será devolvido em uma data pré-estabelecida, somando a taxa de juros indicada no momento do fornecimento do título. 

Como explica a Abefin, é mais difícil acontecer uma situação de falência do Governo Federal do que bancos e instituições financeiras. Por isso, o Tesouro Direto é muito popular entre pessoas que querem começar a investir com tranquilidade e segurança. 

Certificados de Depósitos Bancários (CDBs)

Também é uma opção de renda fixa para empreendedores que desejam investir. A modalidade é mais rentável do que a caderneta de poupança e funciona de forma similar ao Tesouro Direto: o investidor “empresta” seu dinheiro para um banco ou uma instituição financeira, que retorna o valor aplicado com adição da taxa de parcelamento.

Os CDBs são investimentos assegurados pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), uma instituição que protege os investidores, caso a empresa em que foi feito o aporte vá à falência. Os valores de cobertura, tanto para pessoas físicas, quanto jurídicas, são de até R$ 250 mil.

Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)

Nestas modalidades de investimentos, são captados recursos para os setores imobiliário e do agronegócio, contribuindo para o desenvolvimento do mercado nacional.

Por serem produtos de renda fixa, também é possível prever a rentabilidade e o prazo de aplicação antes mesmo de concretizar as operações. Por isso, são considerados investimentos de baixo risco. Da mesma forma que os CDBs, as LCIs e as LCAs também são protegidas pelo FGC. 

Debêntures 

Debêntures são títulos de dívidas de empresas. Ou seja, ao adquiri-las, o empreendedor “empresta” dinheiro para uma companhia, recebendo juros e o valor investido de volta no momento do resgate. Normalmente, as empresas utilizam os recursos para investir na própria infraestrutura.

É uma opção que permite diversificar a carteira de investimentos. Mas, diferente das opções de CDBs, LCIs e LCAs, as debêntures estão sujeitas ao risco de crédito da empresa emissora, já que nem sempre contam com a garantia do FGC. 

Fundos de Investimentos 

Os fundos de investimentos são opções coletivas de aplicações financeiras. A estratégia reúne o capital de diferentes investidores que aplicam seus recursos em produtos financeiros. Esse tipo de investimento tem gestores profissionais, responsáveis por realizarem as aplicações e monitorarem o mercado.

A Anbima classifica os fundos de investimento em três níveis. No primeiro, eles são agrupados pela classe de ativos, podendo ser de renda fixa, ações, multimercados ou cambiais. No segundo nível, ela avalia o tipo de gestão e a sensibilidade à taxa de juros. Por fim, também são classificados conforme as diferentes estratégias utilizadas.

De acordo com a Anbima, os fundos de investimento costumam ser procurados por investidores mais experientes. No entanto, a gestão profissional pode ser uma aliada para os iniciantes. Dessa forma, a orientação é buscar informações sobre o histórico e o desempenho do fundo antes de começar a investir.

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