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Sete dicas para economizar combustível

Um tanque completo de gasolina comum abocanha quase um terço do salário mínimo. Especialista em educação financeira afirma que é preciso repensar o uso carro.

Entre os impactos da alta da inflação na vida dos brasileiros é quase um consenso que um dos principais elementos é o combustível.

“Os preços estão altos e mesmo com tentativas do Governo Federal em reduzir os impactos, a situação é complicada para as finanças da população”, avalia a DSOP Educação Financeira, uma organização dedicada a disseminar educação em finanças no Brasil.

Um levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) em mais de 5400 postos em todo Brasil, aponta que o preço médio da gasolina comum entre 26 de junho e 2 de julho foi de R$ 7,13. Tomando por base o preço médio, um tanque de 50L cheio custa R$ 356,50 – quase um terço (29,4%) de um salário mínimo (R$ 1.212).

O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, faz um alerta sobre os riscos da alta da gasolina para as finanças. 

“Os gastos com combustíveis devem ser avaliados, é preciso repensar o uso dos veículos. Repense o uso do carro em determinadas situações, já que nem sempre é preciso fazer tudo com ele. Otimize as viagens, pegando ou oferecendo carona e fazendo rodízios com colegas de trabalho e amigos”, orienta Domingos.

O presidente da Abefin ainda alerta em relação aos gastos com os veículos. Segundo ele, grande parte dos consumidores pensam que os custos envolvendo um carro estão apenas relacionados ao combustível, quando, na realidade, outros gastos, como prestação e financiamento, também devem entrar nas contas.

“Não olhar os gastos totais é uma armadilha, é preciso ter consciência sobre as diversas despesas envolvidas. As básicas são: prestações, seguro, combustível, manutenção, IPVA, licenciamento, lavagens e, até mesmo, possíveis multas”, alerta Reinaldo Domingos.

Análises realizadas pela Abefin apontam que o custo de manutenção de um veículo já quitado é, em média, de 2% do valor de compra do mesmo. Desta forma, a manutenção de um veículo de R$ 30 mil, por exemplo, tem um custo de aproximadamente R$ 600,00 mensais.

“Vejo que muitos mantêm o carro apenas por status e o resultado é o endividamento ou a necessidade de devolver esse bem. Há famílias que possuem mais de um carro e deixam um deles parado na garagem, sem perceber que estão perdendo dinheiro. Outras o trocam pelo transporte público, por táxi ou por transporte de aplicativo e obtém grande economia, sem piorar sua qualidade de vida”, avalia Domingos.

Caso não seja possível dispensar o carro, confira 7 dicas para gastar menos com combustível, de acordo com a DSOP Educação Financeira:  

1- Analise a necessidade de fazer tudo com o carro; realizar algumas caminhadas, além de ser saudável, pode gerar boa economia;

2- Alterne o uso do carro com o transporte público, assim terá diminuição no orçamento mensal no que se refere a gastos com locomoção;

3- Ofereça e pegue caronas com familiares, amigos e colegas de trabalho sempre que possível. Assim, além da economia, há maior sociabilização;

4- Dirija e utilize o veículo com consciência. Algumas ações geram maior consumo de combustível, como manter o ar-condicionado ligado e trocar de marcha na velocidade inadequada;

5- Abasteça em postos de sua confiança, garantindo a qualidade da gasolina que está comprando;

6- Mantenha os pneus calibrados, pois se estiverem abaixo do recomendado pelo fabricante, há resistência na rolagem e o carro consome mais combustível. Isso sem contar o desgaste dos pneus, que são caros;

7- Mantenha o carro sempre revisado, pois um motor mal regulado pode gastar mais combustível. Assim também evita imprevistos que podem estourar as finanças.

Fonte: Portal Costa Norte

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